terça-feira, 30 de julho de 2019

81ª Volta a Portugal em Bicicleta: O GUIA



 
Vai para a estrada na próxima quarta feira a 81ª edição da Volta a Portugal em bicicleta. De 31 de julho a 11 agosto serão percorridos 1518,5km que começam em Viseu e acabam na cidade invicta do Porto.

Geograficamente localizada quase totalmente na região Centro e Norte do país, a chegada a Loures em Santo António dos Cavaleiros é o ponto mais a Sul, o percurso deste ano terá um prólogo inicial de 6km (Viseu) e um contrarrelógio individual de 19,5km (Gaia-Porto). Pelo meio 9 etapas em linha, 6 das quais com chegadas a coincidir com contagens de montanha e 3 etapas presumivelmente adequadas aos velocistas do pelotão.

Não há Algarve e o Alentejo apenas aparece na etapa 3 com poucos km em Belver, Gavião e Nisa, mas a Volta a Portugal regressa ao Nordeste Transmontano (Bragança e Torre de Moncorvo). Regressa também ao alto da Torre, o ponto mais alto de Portugal continental, ainda por cima a ascensão será feita pela sua vertente mais difícil: pela Covilhã. Numa zona do país com tantas dificuldades montanhosas, talvez falte mais montanha no percurso da etapa 4 para endurecer a corrida tornando os 19km de subida até à Torre mais espetaculares.

Assim, a etapa rainha disputa-se no penúltimo dia de competição. Uma “curta “ligação entre Fafe e o Monte Farinha: a mítica subida à Senhora da Graça em Mondim de Basto. Nos 135km percorridos o pelotão irá enfrentar 5 contagens de montanha: uma de 4ª cat , uma de 2ª cat e 3 de 1ª cat: Alto da Barra, Barreiro e a Srª da Graça.

A data de realização, os 11 dias de competição e a classificação UCI da Volta a Portugal (2.1) fazem com que muitas das equipas mais conceituadas não marquem presença na prova portuguesa. Tal como nos últimos anos nenhuma equipa do escalão máximo (World Tour) marca presença na partida em Viseu. No entanto, e em comparação com o ano anterior, cresceu o numero de equipa Pro Continentais (5) ao que se juntam mais 14 equipas Continentais: todas as formações nacionais (8) e 6 estrangeiras.


A Volta a Portugal é o maior certame ciclístico do ano. É a melhor e praticamente a única altura da temporada em que as equipas portuguesas tem exposição mediática. Quando o patrocinador tem retorno financeiro ou minimiza as suas perdas. E do ponto de vista desportivo é também a competição mais importante para as formações nacionais. Reduzir o número de dias de competição, alterar a data de realização, o formato da prova e procurar aumentar a classificação UCI da Volta a Portugal, trariam com certeza resultados positivos do ponto de vista competitivo e desportivo. Mais e melhores equipas estrangeiras viajariam até Portugal. Mas nem tudo seriam rosas. Se tal acontecesse e no atual panorama do ciclismo mundial, seria muito provavelmente uma machadada final no ciclismo lusitano. É que na Volta a Portugal as equipas portuguesas tem de ser as principais protagonistas. Elas precisam dos 11 dias da Volta a Portugal como “pão para a boca “!
 
 
O Percurso:
 

 

31 de julho - Prólogo: Viseu - Viseu, 6 km (CRI)
1 de agosto - 1.ª Etapa: Miranda do Corvo - Leiria, 174,7 
2 de agosto - 2.ª Etapa: Marinha Grande - St. º António dos Cavaleiros, 198,5 km
3 de agosto - 3.ª Etapa: Santarém - Castelo Branco, 194,3 km
4 de agosto – 4.ª Etapa: Pampilhosa da Serra – Torre, 145 km
5 de agosto – 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital – Guarda, 158 km
6 de agosto – Descanso
7 de agosto – 6.ª Etapa: Torre de Moncorvo – Bragança, 189,2 km
8 de agosto – 7.ª Etapa: Bragança – Serra do Larouco, 156,2 km
9 de agosto – 8.ª Etapa: Viana do Castelo – Santa Quitéria, 156,6 km
10 de agosto – 9.ª Etapa: Fafe – Senhora da Graça, 133,5 km




31 de julho – Prólogo: Viseu – Viseu, 6 km (CRI)

Prólogo de 6km que trará o primeiro camisola amarela e pode dar alguns segundos de diferenças entre os favoritos a vencer a Volta a Portugal. O percurso é o mesmo que em 2015 : dentro da cidade de Viseu , maioritariamente plano e com muitas rotundas.


 
1 de agosto – 1.ª Etapa: Miranda do Corvo – Leiria, 174,7Km 
 
A primeira etapa em linha e a primeira contagem de montanha de 1º categoria: Serra da Lousã com os seus 19,2km a 4% de inclinação média. Muito distante da meta instalada em Leiria e por isso não deve provocar grandes movimentações num pelotão que muito provavelmente chegará compacto à cidade do Lis pronto a disputar o sprint final.
 

 
2 de agosto – 2.ª Etapa: Marinha Grande – St. º António dos Cavaleiros, 198,5 km


A etapa que liga Marinha Grande a Loures (Stº António dos Cavaleiros) é a mais longa da Volta a Portugal. Quase 200km que terminam numa boa rampa que é categorizada como 4ª Categoria: 1800m a 8% de inclinação. Os “puncheurs” do pelotão terão aqui a sua primeira oportunidade para triunfar.

 


3 de agosto – 3.ª Etapa: Santarém – Castelo Branco, 194,3 km
 

 
O regresso da cidade escalabitana à Volta a Portugal com uma partida de etapa que termina em Castelo Branco. A primeira metade do dia será completamente plana e o terreno mais acidentado chegará quando o pelotão entrar na região do Norte Alentejo e Beira Baixa. A aproximação à meta em Castelo Branco tem 2 contagens de montanha de baixa dificuldade que não devem impedir que a vitória seja discutida ao sprint embora os metros finais sejam em ligeira subida.
 


4 de agosto – 4.ª Etapa: Pampilhosa da Serra – Torre, 145 km


                         

Primeiro dia de grandes decisões na Volta a Portugal. Partida inédita na Pampilhosa da Serra e meta no Alto da Torre na Serra da Estrela que será conquistada pela sua vertente mais difícil: a Covilhã (19,7km a 6,6% de inclinação média). Faltam dificuldades montanhosas de relevo nos quilómetros que antecedem a subida à Torre pelo que o pelotão deve rolar compacto quando entrar na cidade da Covilhã.
 
 

5 de agosto – 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital – Guarda, 158 km




O dia depois da subida à Torre é sempre complicado pelo que os 158km que ligam Oliveira do Hospital à Guarda podem pesar nas pernas do pelotão. Um ataque na contagem de 2º Cat já na Guarda que se situa apenas a 9km da meta pode resultar em êxito. Os 3 quilómetros finais serão sempre em subida e a meta coincide com um prémio de montanha de 3ª cat. Um bom dia para quem queira minimizar as perdas da subida à Torre ou para quem queira alargar ainda mais a distância para os rivais na véspera do dia de descanso.


7 de agosto – 6.ª Etapa: Torre de Moncorvo – Bragança, 189,2 km
O regresso do Nordeste Transmontano à Volta a Portugal num dia longo de 189 km mas que não apresenta grande relevo no percurso apresentado. A primeira metade da jornada tem 3 contagens de 3ª Cat mas os 130km seguintes serão planos e é quase certo que a etapa será discutida ao sprint. É a última oportunidade para os homens rápidos do pelotão.
8 de agosto – 7.ª Etapa: Bragança – Serra do Larouco, 156,2 km

 
 
Bem acima no mapa do território nacional a 7ª etapa vai ligar Bragança a Montalegre, mais propriamente à Serra do Larouco. Os últimos 50km tem dificuldade acrescida com a 1ª Cat de Torneiros (4,5km a 8,7%) e depois a subida final para serra do Larouco, uma 1ª cat de 9,2km com inclinação média de 5,8% onde as rampas mais inclinadas estão guardadas para a parte final da ascensão. Um dia onde os protagonistas serão os candidatos a vencer a 81ª Volta a Portugal.
9 de agosto – 8.ª Etapa: Viana do Castelo – Santa Quitéria, 156,6 km
 
 
Entre dois dias decisivos, ontem a chegada à Serra do Larouco e amanhã o final no alto da Srª da Graça, os 156,6km entre Viana do Castelo e Felgueiras começam com terreno plano e acabam com algumas dificuldades montanhosas que não deverão trazer grandes mexidas na classificação geral individual. A meta está instalada no alto de Santa Quitéria uma contagem de 3ª cat com 1600metros a 8,9% de inclinação. Uma chegada para ciclistas explosivos com boa capacidade de ultrapassar curtas e inclinadas dificuldades. 
10 de agosto – 9.ª Etapa: Fafe – Senhora da Graça, 133,5 km
 
 
É a etapa rainha da Volta a Portugal apesar de ser a mais curta etapa em linha da prova. Nos 133,5km entre Fafe e Mondim de Basto (Srª da Graça) teremos 5 contagens de montanha. Destacam-se a 2ª cat do Viso (13,5km a 3,4%), segue-se a 1ª Cat do Alto da Barra (13,2km a 5,8%), depois teremos mais uma 1ª Cat em Barreiro (9,9km a 6,5%) e finalmente a subida ao Monte Farinha. Uma multidão vai receber o pelotão, ou o que resta dele, e quem quer vencer a Volta a Portugal tem de atacar forte nos 8,3km a 7,2% de subida ao santuário da Senhora da Graça.

 
11 de agosto – 10.ª Etapa: Vila Nova de Gaia – Porto, 19,5 km (CRI)




Último dia de competição num CRI que liga as duas margens do Rio Douro. São 19,5km entre Vila Nova de Gaia e Porto num percurso bastante sinuoso e que pode trazer alguns percalços na geral individual.

 

O pelotão:
O pelotão da edição 81 da Volta a Portugal apresenta-se com uma baixa de peso. Raul Alarcón (W52 – FCPorto), o vencedor das duas últimas edições da competição, não recuperou da lesão na omoplata, costelas e tibia a tempo de defender o título alcançado em 2017 e 2018. Para substituí-lo entra Gustavo Veloso que terminou de amarelo em 2014 e 2015.
São 133 ciclistas distribuídos em 19 equipas na partida para o prólogo de quarta-feira em Viseu. Cinco equipas escalão Pro Continental e catorze equipa Continentais.  Equipas do continente europeu, africano, asiático e sul americano.
Inicialmente estava prevista a participação da equipa irlandesa Evo Pro Cycling que não se irá apresentar na linha de partida. Problemas logísticos e uma onda de lesões impede os irlandeses de se estrearem em estradas portuguesas.
De notar que as equipas Pro Continentais estrangeiras chegam à Volta a Portugal com as suas segundas linhas.
 
Pro Continentais:
Arkea-Samsic (França), Caja Rural-Seguros RGA e Euskadi Basque Country-Murias (Espanha), Israel Cycling Academy (Israel) e W52-FC Porto (Portugal)
Continentais
Aviludo-Louletano, Efapel, LA Alumínios-LA Sport, Miranda-Mortágua, Rádio Popular-Boavista, Sporting-Tavira, UD Oliveirense-InOutBuild e Vito-Feirense-PNB (Portugal), Amore & Vita-Prodir (Letónia), BAI Sicasal Petro de Luanda (Angola), Equipo Euskadi (Espanha), ProTouch (África do Sul), Swiss Racing Academy (Suíça) e Team Medellín (Colômbia).
 Arkea-Samsic
 
21 BONNAMOUR Franck
22 DANIEL Maxime
23 FEILLU Brice
24 LE ROUX Romain
25 WELTEN Bram
26 RUSSO Clement
27 SWIFT Connor

Os franceses não trazem as suas principais figuras uma vez que estiveram presentes no último Tour de France. Destacam-se o trepador francês Brice Feillu que sabe o que é ganhar no Tour de France, já o fez por duas vezes e também o sprinter Maxime Daniel, vencedor da etapa 3 da Volta à Comunidade de Madrid. O jovem holandês Bram Welten pode ser uma boa surpresa nas etapas discutidas ao sprint.

 
Caja Rural-Seguros RGA


31 GONÇALVES Domingos
32 CUADROS MORATA Alvaro
33 GONZALEZ ARRIBAS David
34 IRISARRI RINCON Jon
35 SOTO MARTINEZ Nelson Andres
36 NICOLAU BELTRAN Joel
37 MALUCELLI Matteo
 
Domingos Gonçalves é o líder da equipa espanhola que tem uma formação bastante jovem. O português pode ser uma boa aposta na chegada a Santo António dos Cavaleiros ou no alto de Santa Quitéria. Para as etapas ao sprint a Caja Rural tem Matteo Malucelli que já venceu na Volta a Portugal em 2015, o colombiano Andrés Soto e David González.
Euskadi Basque Country-Murias
                                                 
41 GONZALEZ Mario
42 ARISTI GARDOKI Mikel
43 LÓPEZ-COZAR Juan
44 BERRADE FERNANDEZ Urko
45 SAMITIER SAMITIER Sergio
46 UDONDO SANTAMARIA Gotzon
47 SÁEZ BENITO Hector
De fora ficaram as principais figuras da equipa basca que vem à Volta a Portugal com uma formação toda de nacionalidade espanhola. Mikel Aristi é o homem para as chegadas rápidas e Mário Gonzalez a aposta para a geral e para as etapas mais montanhosas. González venceu na Guarda em 2018 no GP das Beiras e Serra da Estrela.
Israel Cycling Academy


11 GEBREMEDHIN ANDEMESKEL Awet
12 OVETTI Fredy 
13 CATAFORD Alexander
14 DEMPSTER Zakkari
15 GOLDSTEIN Omer
16 PERRY Benjamin
17 TUREK Daniel
 
Presença assídua em provas nacional a Israel Cycling Academy tem em Edwin Ávila a melhor carta para jogar na prova portuguesa. Ávila venceu a edição deste ano do GP Beira e Serra da Estrela . O checo Daniel Turek é o trepador da equipa israelita.
Nota: Edwin Ávila não estará presente na partida em Viseu. É substituído por   OVETTI Fredy 
 
W52-FC Porto


1 CESAR VELOSO Gustavo
2 MESTRE Ricardo
3 MESTRE Daniel
4 CARVALHO Antonio
5 PINTO Edgar
6 RODRIGUES João
7 CALDEIRA Samuel
É a principal equipa da Volta a Portugal, a grande dominadora dos últimos anos e a formação que apresenta soluções para todas as situações. Na partida em Viseu apresenta-se sem Raúl Alarcón. Uma baixa de peso uma vez que o espanhol é o vencedor das últimas duas edições da Volta a Portugal. Sai Alarcón e entra Gustavo Veloso, outro homem que tambem conhece o sabor da vitória. A liderança da equipa de Nuno Ribeiro deve recair em João Rodrigues ou Edgar Pinto. Rodrigues venceu este ano a Volta ao Alentejo e Edgar Pinto foi quinto na Volta à Turquia, prova World Tour. Para ajudar a dupla Rodrigues/Pinto estará António Carvalho que pode também aparecer como o plano B na da equipa nortenha na luta pela camisola amarela. Samuel Caldeira e o alentejano Daniel Mestre são as setas de Nuno Ribeiro para as etapas em pelotão compacto.
Aviludo-Louletano


101 GARCIA DE MATEOS Vicente
102 DE LA FUENTE RASILLA David
103 FERNANDES Luis
104 HERNÁNDEZ Óscar
105 MEIRELES Nuno
106 BARBOSA Márcio
107 EVANGELISTA André
Os algarvios da Ludofoods Aviludo-Louletano tem como líder Vicente Garcia de Mateos , vencedor de 3 etapas na Volta de 2018 e por duas vezes terceiro classificada na geral individual nas duas ultimas edições. De Mateos é um dos homens mais fortes do pelotão quando as chegadas são exigentes e discutidas em grupo restrito. O trepador veterano David de La Fuente e Márcio Barbosa podem ajudar De Mateos nas etapas mais inclinadas com chegadas em alto.
Efapel


91 BRANDÃO Jóni
92 PAULINHO Sergio
93 CASIMIRO Henrique
94 SILVA Rafael
95 SILVA Bruno
96 FERRARI Fabrício
97 MIHAYLOV Nikolay
A Efapel parte para a Volta a Portugal com um dos principais candidatos a vencer. Será desta que Joni Brandão consegue levar a amarela para casa depois de fazer dois segundos lugares? Sergio Paulinho é o “capitão” de uma equipa que tem em Henrique Casemiro e Bruno Silva as principais ajudas de Brandão nos dias decisivos da competição.
 LA Alumínios-LA Sport


171 BARBIO António
172 LEAÇA Gonçalo
173 DUARTE Emanuel
174 RIBEIRO David
175 OLIVEIRA Fábio
176 RAMALHO André
177 SCHEULEN Marvin
A equipa liderada por Hernâni Broco tem em António Barbio a principal referência. O resto da formação é muito jovem e tem como principal ambição andar nas fugas do dia para tentar alcançar a desejada vitória em etapa.
Miranda-Mortágua


181 FREITAS Daniel
182 SANCHO Hugo
183 GONÇALVES Gaspar
184 VEGA MERODIO Sergio
185 NANCLARES HERRAEZ Jesús Angel
186 LINAREZ Leangel
187 MOTA Cristian
O homem de Mortágua tem a veterania de Hugo Sancho aliada à juventude da restante equipa. Sancho para atacar o top 10 e Daniel Freitas pode conseguir um bom resultado em etapas ao sprint e há alguma curiosidade para saber as potencialidades da recente contratação: o venezuelano Leangel Linarez.

 
Rádio Popular-Boavista


121 BENTA Joao
122 RODRIGUES David
123 GOMES Luís
124 NUNES Hugo
125 SILVA Daniel
126 MENDONÇA Luís
127 GUERRERO BONILLA Pablo
A equipa do Profº José Santos vai apostar em dois homens para a geral individual. Dois ciclistas com boas capacidades no terreno montanhoso que podem aproveitar as chegadas em alto. São eles João Benta, sexto classificado o ano passado e também Daniel Silva que fez pódio em 2016. Luís Mendonça estará de regresso à competição.
Sporting-Tavira


71 MACHADO Tiago
72 FIGUEIREDO Frederico
73 MARQUE Alejandro Manuel
74 GRIGORIEV Alexander
75 TRUEBA DIEGO Alvaro
76 MENDES José
77 NOCENTINI Rinaldo
A equipa de Vital Fitas irá apresentar-se com nomes bem conhecidos: Tiago Machado, Alejandro Marque, José Mendes e Rinaldo Nocentini. São muitos anos de experiência, mas que dificilmente conseguem acompanhar os ciclistas mais bem preparados do pelotão. Por isso, a melhor aposta que Vital Fitas poderá fazer é colocar as fichas todas em Frederico Figueiredo, o único capaz de subir com os melhores.
UD Oliveirense-InOutBuild


151 ZABALA Josu
152 FERNANDES Venceslau
153 LOURENÇO Rafael
154 LOPES Pedro Miguel
155 LOPES Pedro José
156 COSTA Fábio
157 OSORIO ARBOLEDA Juan Felipe
A formação comandada por Manuel Correia é muito jovem. Dos 7 ciclistas escolhidos, 4 vão estrear-se na Volta a Portugal. Os objetivos passarão pela luta da camisola da montanha. O colombiano Felipe Osório é o único que pode lutar por um lugar honrosa na geral individual.
Vito-Feirense-PNB


141 MATIAS João
142 THURAU Bjorn
143 DEL PINO CORROCHANO Jesus
144 PELEGRÍ FERRANDIS Óscar
145 BARBOSA João
146 SAAVEDRA Bernardo
147 CARDOSO Filipe
A estratégia montada por Joaquim Andrade para os homens de Santa Maria da Feira passará pelo espanhol Jesus del Pino para a geral individual e Oscar Pelegri e João Matias para as poucas chegadas ao sprint.
Amore & Vita-Prodir


61 CELANO Danilo
62 FICARA Pierpaolo
63 TIZZA Marco
64 BERNARDINETTI Marco
65 HISHINUMA Yukinori
66 MEUCCI Andrea
67 LUKSEVICS Viesturs
Da Letónia vem a Amore Vita-Prodir com uma formação praticamente toda italiana. Destaque para Marco Tizza que já triunfou este ano no Sibiu Cycling Tour e é a aposta para os sprint´s e também para Perpaolo Ficara que pode ambicionar a um bom lugar na geral individual.
BAI Sicasal Petro de Luanda


161 ANTONIO MARCELINO Dario
162 ARAUJO Bruno
163 DE ALMEIDA Guillaume
164 ISIDORO Micael
165 COLE Gabriel
166 CRUZ TUTO José
167 OYARZUN GUIÑEZ Carlos Ivan
Os objetivos da equipa angolana deverão passar pela presença em fugas para mostrar patrocínios. Micael Isidoro com uma longa carreira em equipas portuguesas é talvez o nome mais conhecido.
Equipo Euskadi


131 JUARISTI ARRIETA Txomin
132 AZURMENDI Ibai
133 SOTO Antonio Jesús
134 CUADRADO Unai
135 LÓPEZ FUENTES Diego
136 ZHYHUNOU Dzmitry
137 GOIKOETXEA Peio
Uma formação muito jovem que tem como principais referências Unai Cuadrado na luta pela camisola branca da juventude e também Txomin Juaristi.
ProTouch


111 MAIN Kent
112 JULIUS Jayde
113 VAN HEERDEN Eddie
114 BENEKE Calvin
115 HENDRICKS Clint
116 FOURIE James
117 VAN HEERDEN Mornay
Equipa sul africana muito jovem e pouco conhecida com algumas vitórias em provas do continente africano. Veremos como se vão adaptar às dificuldades da Volta a Portugal.
Swiss Racing Academy


81 REUTIMANN Matthias
82 RÜEGG Lukas
83 FRIESECKE Gian
84 THIÈRY Cyrille
85 RÜEGG Timon
86 PAUMANN Fabian
87 KRÄHEMANN Raphael
Mais uma equipa com uma média de idades muito baixa. Formação de academia 100% suíça.
Team Medellín


51 SEVILLA RIBERA Oscar
52 ROLDAN ORTIZ Weimar Alfonso
53 DUARTE AREVALO Fabio Andres
54 BELTRAN SUAREZ Eduard Alexander
55 PAREDES AVELLANEDA César Nicolas
56 MONTOYA GIRALDO Cristian
A equipa colombiana apresenta-se na Volta a Portugal depois de fazer primeiro e segundo lugar no Tour of Qinghai Lake na China com Robinson Chalapud e Oscar Sevilla. Sevilla com os seus 42 anos é o ciclista mais velho do pelotão da Volta a Portugal, mas a sua prestação é aguardada com grande expectativa. Fabio Duarte também é um dos nomes de referência da Team Medellin. Resta saber o estado físico de uma formação que esteve a competir 13 dias seguidos na China e que aterra em Portugal praticamente de “direta “ !
Nota: Robinson Chalapud não irá estar presente na partida em Viseu.  





Percurso: aqui

Starlist : aqui

Hastag : #VoltaPortugal ; #VoltaaPortugal

Transmissão TV : RTP 1
 
Boas pedaladas!
AT

 

 
 

 


 



 


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