terça-feira, 15 de junho de 2021

38ª Volta ao Alentejo / 1º Grande Prémio CMTV

 


Vai para a estrada entre os próximos dias 23 a 27 de junho a 38ª edição da Volta ao Alentejo em Bicicleta. A apresentação oficial do evento aconteceu hoje no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz. A cidade alentejana será palco da partida da 1ª etapa da prova que é escalão UCI 2.2.

Este ano a “Alentejana” ganha um novo parceiro. A CMTV e assim um novo nome : 38ª Volta ao Alentejo/ 1ºGrande Prémio CMTV.

Já são conhecidos os pormenores do percurso e as 19 equipas que irão participar na “Alentejana”.

O percurso.

Entre os dias 23 a 27 de junho o pelotão irá pedalar cerca de  820 km distribuídos por 6 etapas que irão percorrer as 4 regiões do Alentejo. A “Alentejana” começa em Reguengos de Monsaraz e termina em Évora na bonita praça do Giraldo. Teremos um contrarrelógio individual (CRI) em Castelo de Vide na tarde de sábado dia 26/06. Este CRI de apenas 8km é percorrido pela terceira vez consecutiva na Volta ao Alentejo e se contarmos com as duas últimas edições da Volta a Portugal do Futuro, é a quinta vez que estes 8km são realizados em CRI.

1ª Etapa – 23 de junho – Reguengos de Monsaraz – Beja (193,7km)



A cidade do vinho, Reguengos de Monsaraz, recebe a partida da edição 38 da Volta ao Alentejo. Uma longa jornada de quase 200km maioritariamente planos onde a única dificuldade “montanhosa” é o prémio de montanha de 4º categoria à saída de Mértola. A chegada será na capital do Baixo Alentejo, Beja, na rua Conde da Boavista.  Uma etapa que deverá ser discutida ao sprint.   

2ª Etapa – 24 de junho – Almodôvar – Sines (195, 5km)



É a etapa mais longa da prova. Do interior alentejano até à Costa Vicentina. Pelo meio o pelotão tem 3 metas volantes (Castro Verde, Odemira e Santiago do Cacém) e um prémio de montanha de 4ª categoria entre Odemira e São Luís. A partida é em Almodôvar, vila apaixonada por ciclismo e o final da etapa na cidade de Sines na Rua da Reforma Agrária, uma reta da meta com 400m onde é fundamental o posicionamento dos ciclistas depois da última rotunda. Mais uma etapa propicia aos homens mais rápidos do pelotão.

 

3ª Etapa – 25 de junho – Alcácer do Sal – Mora (171,7km)



De Alcácer do Sal até Mora serão 171,7km com 3 metas volantes (Grândola, Alcáçovas e Montemor-o-Novo) e um prémio de montanha de 4ª Cat em Escoural. Passagem por Mora onde o pelotão depois de percorrer um circuito de cerca de 27km regressa para terminar na Rua Catarina Eufémia junto à Escola Secundária desta vila alentejana. Uma chegada em ligeira subida que mesmo assim não deve impossibilitar uma chegada ao sprint.

4ª Etapa – 26 de junho – Monforte – Castelo de Vide (85km)



O sábado, dia 26 de junho e tal como nas últimas duas edições da Volta ao Alentejo, terá duas etapas. A etapa de manhã será de apenas 85km. Começa em Monforte e termina em “Sintra do Alentejo “, a linda vila de Castelo de Vide. Duas metas volantes (Arronches e Portalegre) e três prémios de montanha: 2º Cat em Cabeço do Mouro ( 1,5km a 12,3% de média); 3ª Cat em Monte Paleiros ( 2,9km a 5,7% de média) e 3ª Cat na Srª da Penha ( 1,3km a 8,8% de média).  A chegada a Castelo Vide será no Parque João José da Luz e o último km será percorrido à média de inclinação de 5%.

A ideia de criar uma etapa curta e explosiva não parece corresponder com o trajeto desenhado. Mantendo as localidades de partida e de chegada e também a mesma quilometragem, a zona de Portalegre tem dificuldades que cheguem para partir o pelotão e dar emotividade à Volta ao Alentejo. De fora ficaram nesta etapa que se apresenta como a mais difícil no que diz respeito a inclinações do terreno: a serra de São Mamede, parte da subida a Marvão ou a curta, mas inclinada rampa de Porto de Espada.

Bem sabemos que a escolha de partidas e chegadas de uma volta é sempre um processo complicado. Mas acreditamos que o adepto já tem saudades de uma chegada da Volta ao Alentejo na rampa das antenas da Serra de São Mamede, no Cabeço do Mouro ou na histórica vila de Marvão. Afinal uma prova de ciclismo, o “desporto do povo “, deve agradar a quem?

 

5ª Etapa – 26 de junho – Castelo de Vide – Castelo de Vide (CRI – 8,4km)



O mesmo CRI das edições anteriores. Apenas 8km: uma subida (2,8km a 5,6%), uma descida a aproximação à meta outra vez a subir. Final também no Parque João José da Luz. Deverá ser a etapa mais decisiva na Alentejana. Uma volta de 800km que pode ser decidida em apenas 1% do percurso.

6ª Etapa – 27 de junho – Portalegre – Évora (162,9km)



A capital do Norte Alentejano é o local da partida da última etapa da Volta ao Alentejo e a chega é na capital do Alentejo Central. Estamos a falar de Portalegre e Évora, respetivamente. São 162,9km com três metas volantes (Crato, Estremoz e Redondo) e um prémio de montanha de 4ª Cat em Fronteira. A chegada em Évora é na Praça do Giraldo, ou seja , uma chegada num sprint difícil em empedrado e em subida na Rua da Républica.


O pelotão

O pelotão da “Alentejana” terá 19 equipas: as 9 equipas portuguesas continentais e mais 3 sub-23. A estas irão juntar-se as 4 equipas espanholas Pro Team e mais 3 equipas continentais estrangeiras.

A composição de cada equipa ainda não é conhecida (Em atualização)

Equipas Pro Team:

Burgos – BH ( Espanha)






Caja Rural – Seguros RGA ( Espanha)






Equipo Kern Pharma ( Espanha)






Euskatel Euskadi ( Espanha)


 




Equipas Continentais:

Antarte - Feirense ( Portugal )






Atum General / Tavira / Maria Nova Hotel ( Portugal )






Efapel ( Portugal )






Kelly -Simoldes - UD Oliveirense (Portugal )






Louletano -Loulé Concelho ( Portugal)






LA Alumínios / LA Sport (Portugal )






Radio Popular Boavista (Portugal )






Tavfer – Measindot- Mortágua (Portugal )






W52/ FC Porto ( Portugal )






Team Nippo Provence PTS Conti ( Suiça)





ProTouch (Africa do Sul )






SwiftCarbon Pro Cycling (Grã Bretanha) 







Equipas sub- 23 :

Fortunna-Maia ( Portugal )

Sicasal – Torres Vedras ( Portugal)

Almodovar – Delta Cafés – Credito Agricola ( Portugal )


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