domingo, 24 de fevereiro de 2019

Volta ao Algarve 2019: etapa 5 - o ponto final !



O Fim!
Terminou a 45ª Volta ao Algarve em bicicleta. Terminou com uma interessante etapa com o final já tradicional no Alto do Malhão. Não foi preciso utilizar a calculadora, mas os últimos 25km foram de tal forma animados que a vitória final na Algarvia só ficou decidida nos metros finais.

A sequência Malhão-Vermelhos-Malhão deixou as suas marcas. Tal como esperado. Na primeira passagem pela subida, que é também final de etapa, o pelotão ficou completamente partido. Em Vermelhos, uma contagem de montanha curta mas com zonas bastantes inclinadas saíram do pelotão nomes importantes: David de La Cruz (Team Sky), Zdenek Stybar ( Deceuninck -  Quick Step) e também Søren Kragh Andersen (Team Sunweb). O dinamarquês tinha de recuperar os 29s de desvantagem para o líder Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) . À entrada para os derradeiros 2,5km finais , a difícil subida ao Alto do Malhão, Kragh Andersen tinha mais de 1minuto de avanço para o grupo do camisola amarela. Na sua roda estava o checo Stybar. Lá atrás lutava-se também pela geral. Enric Mas ( Deceuninck-Quick Step ) foi ao primeiro a mexer e Wout Poels (Team Sky)seguiu-lhe as “pedaladas”. Pogacar não foi ao choque e geriu o tempo de vantagem que tinha para Mas e Poels e foi sempre recuperando em relação a Søren Kragh Andersen.

Tadej Pogacar vence a Volta Algarve 2019
Stybar ganhou a etapa. Foi inteligente. Quem tinha de puxar era o dinamarquês e Stybar não passou uma única vez pela frente da corrida depois de entrar na subida final. Com uma exceção. Quando a 200m da meta Stybar passou para a frente da corrida foi para atacar para a vitória na etapa 5 da Algarvia. Kragh Andersen foi segundo e Wout Poels (Team Sky) terceiro. O camisola amarela Tajed Pogacar termina 6º lugar e perde 15s na luta pela geral individual. Foi tempo insuficiente para lhe retirar a liderança. Tadej Pogacar vence a Volta ao Algarve 2019 e  conquista também a camisola branca de melhor jovem, naturalmente.  
 
Pascal Ackermann (Bora-hansgrohe ) fica com a camisola verde e Tim Declercq ( Deceuninck-Quick Step ) é o melhor trepador levando a camisola azul.
Foto: www.voltaaoalgarve.com
 
Foram 5 dias em cheio! Apesar da lista de inscritos ser um pouco inferior quando comparada com anos interiores, houve emoção e surpresas todos os dias de competição. Uma nota positiva para a juventude. Tadej ganhou a etapa 2 e a geral individual e tem apenas 20 anos. Fábio Jacobsen (Deceuninck-Quick Step) com 22 anos venceu em Lagos a primeira etapa batendo ao sprint nomes importantes do pelotão internacional. Jovem ainda é o holandês Dylan Groenewegem (Team Lotto-Visma) que com os seus 25 anos consegue a sua terceira etapa na prova algarvia ao vencer em Tavira. Groenewegen vence 3 das últimas 4 chegadas ao sprint da prova portuguesa.
Geral Individual da Volta ao Algarve 2019
 
Em relação à armada portuguesa e apesar da tarefa de brilhar ser muito difícil não podemos dizer que a Volta ao Algarve tenha passado completamente ao lado dos ciclistas lusos. Destaque obvio para o algarvio Amaro Antunes (CCC Team) . Melhor português na geral individual com o seu 8º lugar e uma belíssima etapa 2 onde esteve muito perto de vencer no ponto mais alto da competição, o Alto da Foia.
Amaro Antunes : Foto @João Fonseca
 
Muito boa foi também a exibição do jovem (mais um) João Rodrigues (W52-FCPorto) que nas etapas mais exigentes, Foia e Malhão, andou sempre no pelotão da frente sendo recompensado com um honroso top 10 final. Rodrigues termina na 9ª posição.

No lado oposto e menos positivas foram as prestações do veterano Tiago Machado (SCP-Tavira) 39º da geral e principalmente de Ruben Guerreiro (Team Katusha Alpecin) 27º lugar. Guerreiro teima em não conseguir dar o “salto” e confirmar a qualidade que alguns adeptos e especialistas da modalidade lhe atribuem. Com 24 anos e no seu terceiro ano como ciclista World Tour está na altura!

Foram 5 dias em cheio para Tadej Pogacar ! O esloveno era até hoje um desconhecido para a maioria dos adeptos da modalidade. É certo que já tem no seu currículo a mais importante corrida sub-23 , o Tour de l’ Avenir ( Volta a França do Futuro) e outras também de elevado valor como o Giro della Regione Friuli Venezia Giulia, mas quem apostou na vitória de Pogacar nesta Volta ao Algarve ? Numa lista de ciclistas onde constavam nomes como Enric Mas, de La Cruz, Wout Poels ou Simon Spilak ? Poucos, é certo ! Ou mesmo nenhuns. O Algarve ficará para sempre na memoria de Tadej Pogacar. Vence a sua primeira etapa e volta como ciclista profissional. Há outra particularidade na vitória de Pogacar. Quando hoje cruzou a meta no Alto do Malhão o esloveno tinha 20 anos e 156 dias, ou seja, é o vencedor mais novo das 45 edições da Algarvia! Que pena a ausência de Renco Evenepoel ( Deceuninck-Quick Step) seria um duelo bastante interessante.

Agora venham daí as clássicas, os muros, o pavê e o ciclismo romântico…. !

#Valgarve19
#Valgarve2019

 

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Volta ao Algarve 2019: etapa 4



 
Arredado da luta pela primeira etapa da Volta ao Algarve devido à queda coletiva a 5km da meta, Dylan Gronewegen (Team Lotto-Visma) vence ao quarto dia de competição. Não foi fácil. O “ canhão” holandês passou por dificuldades e a 4km da meta instalada em Tavira estava na parte de trás do pelotão que nesta altura já rolava a grande velocidade. Recuperou a tempo e aproveitando um excelente trabalho do colega Mike Teunissen conquista de forma categórica a etapa 4 da Algarvia 2019. Gronewegen parece estar num patamar acima dos restantes sprinters presente em competição. A vitória de hoje foi de forma natural que não surpreende que homens como Arnaud Demare (Groupama-FDJ) e o campeão alemão Pascal Ackermann (Bora-hansgrohe) tenham ficado atrás do sprinter holandês. Surpreendente de alguma forma foi também o sprint do jovem belga Jasper Philipsen (UAE Team Emirates). Dylan Gronewegen começa a ter números interessantes na prova portuguesa. Das 4 últimas etapas disputadas ao sprint venceu 3. Curiosamente há outra estatística interessante. Essas últimas 4 etapas foram todas ganhas por sprinters holandeses.

Na geral individual houve mexidas importantes e inesperadas. Na liderança continua Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) mas hoje perde para a restante concorrência. Enric Mas (Deceuninck Quick-Step) o mesmo. Ambos ficaram cortados do grupo da frente e perderam 7s de vantagem para homens como Wout Poels (Team Sky) e Søren Kragh Andersen (Team Sunweb). O espanhol perde mesmo a segunda posição e cai para quarto classificado da geral individual.
Geral Individual após etapa 4
 

Na última etapa da Volta ao Algarve 2019 os ciclistas percorrem 173km que ligam a capital algarvia de Faro ao tradicional Alto do Malhão. Um percurso exigente que pode proporcionar um bom espetáculo de ciclismo tal como aconteceu em 2018 com reviravolta na classificação geral individual. Tadej Pocagar parte em vantagem, mas a armada da Team Sky pode aproveitar a sequência: Malhão-Vermelhos-Malhão para atacar forte dificultando assim a vida ao jovem esloveno da equipa UAE Team Emirates.
Etapa 5- Faro - Malhão : 173,5km
 

#VAlgarve2019
#VAlgarve19

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Volta ao Algarve 2019: Etapa 3

Photo © João Fonseca
Tal como esperado o contrarrelógio individual de Lagoa foi dominado pelos grandes especialistas presentes na Volta ao Algarve. Há, no entanto, uma exceção. Tadej Pogacar. O talento já todos sabemos que está presente no corpo e espírito do esloveno. Só não sabíamos que depois de bater os principais candidatos na subida ao Alto da Foia, o ciclista da UAE Team Emirates também mostra credenciais na luta contra o relógio. Pogacar termina o CRI de Lagoa na quinta posição a apenas 17s do vencedor, Stefan Kung ( Groupama FDJ) campeão suíço da especialidade. À frente de Pogacar ficaram Søren Kragh Andersen (Team Sunweb) na segunda posição, Yves Lampaert (Deceuninck Quick-Step) e Ryan Mullen (Trek-Segrafredo).
Photo © João Fonseca
No final do dia de hoje Tajed Pogacar lidera a corrida com 31s de vantagem para o espanhol Enric Mas (Deceuninck Quick-Step) que sobe uma posição.
O grande derrotado do dia foi Wout Poels (Team Sky) que não consegue melhor que a 18º posição baixando para 4º da geral individual a 37s do jovem Pogacar.
 
Geral Individual após etapa 3
 
A etapa de amanhã terá 198km e liga a cidade de Albufeira à cidade apaixonada por ciclismo: Tavira. Uma jornada para os homens mais rápidos do pelotão colocarem toda a sua potência nos últimos metros do percurso. Esperamos que desta vez sem quedas dando a oportunidade a todos os sprinters de conquistar a etapa 4 da Algarvia 2019
Etapa 4 : Albufeira - Tavira (198,3k)
 

 
#VAlgarve2019

#VAlgarve19

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Volta ao Algarve 2019 - Etapa 2



 
O vencedor do Tour de L’Avenir 2018 ganhou no ponto mais alto da região algarvia! Estão esclarecidos? Não? Nós também não!

Vamos reformular para ajudar!

O vencedor da Volta a França do Futuro 2018 ganhou no Alto da Foia! Ainda não?

Agora é que é!

O jovem esloveno Tadej Pogaar (UAE Team Emirates) venceu a etapa 2 da Volta ao Algarve conquistando também a liderança da competição.

Uma etapa bastante animada sobretudo nos últimos 40km. Quando a fuga do dia foi alcançada e na ascensão para o Alto da Pomba (2ª Cat) Amaro Antunes e Ricardo Zoidl (CCC Team) escapam ao pelotão alcançando 2 minutos de avanço. A aproximação a Monchique foi feita a uma velocidade alucinante e nas primeiras rampas da subida ao Alto da Foia já o pelotão rolava compacto. O ritmo imposto pela Team Sky reduziu o grupo a uma dezena de ciclistas. Amaro Antunes e depois da fuga com o seu colega de equipa conseguiu “segurar-se” no grupo para no último km atacar forte em direção à meta. Os 200m finais foram longos demais para o algarvio da equipa polaca que caiu para o quinto posto e viu Tadej Pogaar vencer a etapa, Wout Poels ( Team Sky) ficar em segundo , Enric Mas ( Deceuninck- Quick Step) terceiro e o jovem holandês Sam Oomen (Team Sunweb ) a terminar em quarto.

Um dia em cheio para Pogaar. Venceu a etapa, a sua primeira vitória como profissional, conquista a camisola amarela , 1s de vantagem para Wout Poels, é líder da juventude e domina também a camisola de melhor trepador.
 

A etapa de amanhã é contrarrelógio individual com partida e chegada a Lagoa. São 20,3 km exigentes que deverão ajudar a definir o vencedor da 45ª edição da Volta ao Algarve.

 
Etapa 3- CRI Lagoa-Lagoa: 20,3km

Nota extra ciclismo: é desolador o cenário da serra de Monchique. A área ardida é “até onde a vista alcança “.
Muito triste!

#VAlgarve2019

#VAlgarve19

 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Volta ao Algarve 2019: Etapa 1

Photo © João Fonseca
 

A etapa 1 da Volta ao Algarve que ligou Portimão à cidade “vizinha” de Lagos ficou marcada por uma monumental queda quando faltavam apenas 7km para a linha de meta. Se para a etapa devido à queda ficaram de fora nomes como Dylan Gronewegen ( Lotto Jumbo-Visma), para a geral individual da Algarvia saíram também , à partida , nomes importantes. Com apenas um dia de competição Fábio Aru (UAE Team Emirates ) e Simon Spilak ( Team Katusha Alpecin ) já se encontram a 1m05s da camisola amarela. Pior ficaram Amaro Antunes (CCC Team) a 1m35s, e Patrick Konrad a 4m11s.

À entrada da cidade de Lagos a Deceuninck Quick-Step liderava um mini pelotão onde não existiam comboios. O sprinter da equipa belga Fabio Jakobsen foi o mais forte deixando o experiente francês Arnaud Demare (Groupama- FDJ) no segundo posto e Pascal Ackermann ( Bora-hansgrohe) na terceira posição. O jovem holandês estreia-se a vencer em 2019 e a sua equipa Deceuninck Quick-Step soma a sua 9ª vitória na presente temporada.

Se Jakobsen vence a etapa 1, outros nomes também saíram a ganhar neste primeiro dia. Wout Poels e David de la Cruz (Team Sky) , Enric Mas ( Deceuninck Quick-Step) e Sam Oomen ( Team Sunweb) "fugiram" à queda e estão agora na “pole position” para vencer a Algarvia 2019.
Geral Individual após etapa 1
 
A etapa de amanhã ligará a vila alentejana de Almodôvar ao ponto mais alto da região algarvia - a Foia. Uma tirada de 187km com final em contagem de primeira categoria mas que normalmente não traz grandes diferenças entre os favoritos. A subida ao Alto da Foia será percorrida pela sua vertente mais fácil (7,8km a 6,1%) A alternativa pela Portela da Nave trazia mais dificuldade e espetáculo com os seus 7,4km a 7,5% e rampas de 13,1% . Uma pena! 
 
 Há outra hipótese , remota, é certo. Quem perdeu tempo na jornada inaugural ir para frente da corrida , atacar forte e reentrar na luta.
Etapa 2: Almodôvar - Alto da Foia (Monchique)
#VAlgarve19
#VAlgarve2019

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Volta ao Algarve 2019: o GUIA

Foto: www.voltaaoalgarve.com
A nossa melhor prova velocipédica está quase a dar o tiro de partida: é a Algarvia 2019.

A maior competição de ciclismo realizada em Portugal começa já no próximo dia 20 de Fevereiro em Portimão e termina no dia 24 no Alto do Malhão (Loulé) . É a Volta ao Algarve. É a sua 45ª edição.

Nem sempre foi assim, mas desde 2006 que é. A aposta foi ganha e hoje durante 5 dias podemos ver pedalar nas estradas algarvias os melhores atletas da modalidade. Quando alguém pouco dado ao ciclismo fica surpreendido quando lhe dizemos que a melhor e mais importante competição é a Volta ao Algarve, contrariando a resposta tradicional que seria: Volta a Portugal, a razão é o argumento apresentado anteriormente. Na Volta ao Algarve estão os melhores do mundo. Os ciclistas e as equipa (WorldTour )!
Alberto Contador : um mar de gente
Foto: Carro Vassoura
 

Num grande trabalho de organizadores, patrocinadores, camaras municipais, região de Turismo do Algarve e de todos os entusiastas de ciclismo algarvios, ano após ano a Algarvia tornou-se uma referência no calendário das equipas. O facto de pelo 3º ano consecutivo a competição ter transmissão televisiva demonstra bem a excelência do trabalho realizado.

No Algarve aproveitam-se as oportunidades: bom tempo, boa hotelaria, boas estradas, bons percursos. Estas são as principais características que as equipas procuram nesta altura da época onde na maioria dos países europeus neva, faz vento e muito frio. Na Algarvia uma equipa pode ficar sediada no mesmo hotel durante toda a competição sem grandes complicações na logística. Aqui todos os hotéis ficam relativamente perto do início de cada etapa e do seu final.

A edição que começa já na próxima quarta-feira com 778 km e tem, na teoria, duas chegadas para sprinters (Lagos e Tavira), duas chegadas em alto para trepadores e punchers ( Foia e Malhão ) e um CRI que este ano se realiza novamente em Lagoa.  

Participam 12 equipas do escalão máximo: World Tour; 4 equipas Pro Continental e as 8 equipas portuguesas inscritas no escalão Continental.
 
 
O pelotão (ver starlist aqui)
 
Ano após ano ouvimos dizer que “este é o melhor pelotão de sempre” o que não é necessariamente verdade. E este ano não é de facto o melhor “pelotão de sempre”. É, no entanto, o melhor pelotão a percorrer as estradas portuguesas no ano 2019. Não há grandes dúvidas nisso.  Muitas equipas, principalmente as equipas WT apresentam-se na Volta Algarve 2019 sem as suas melhores peças dando sinal que estão em Portugal para ganhar “andamento”.
 

 

BORA-HANSGROHE
A equipa de Peter Sagan, que nunca correu no Algarve, deixou de fora alguns nomes importantes: Rafa Majka que é presença habitual e David Formolo são alguns exemplos. A equipa alemã aposta em Patrick Konrad que se apresentou em bom plano na Vuelta a Murcia e o sprinter Pascal Ackermann para as duas etapas planas. Ackermann teve um ano 2018 fantástico com 9 triunfos incluindo o título de campeão alemão de estrada. Para o dia de Lagoa o homem a ter em conta é o campeão polaco de contrarrelógio Maciej Bodnar.



 
CCC TEAM
A equipa polaca estreia-se este ano como equipa World Tour. Teve um reforço de luxo. Parte da estrutura da americana BMC. Em 2019 conta já com 3 triunfos e na Volta ao Algarve tem como principal figura o português Amaro Antunes que a correr em casa e no “seu quintal “tentará repetir a vitoria de 2017 no Alto do Malhão e o 5º lugar da geral individual.

DECEUNINCK-QUICK STEPS
A alcateia belga da Deceuninck-Quick Steps começou o ano como terminou o anterior. A vencer em tudo o que são corridas. Com poucos dias de competição já triunfaram por 8 ocasiões e no Algarve o objetivo é continuar com a senda de vitórias. Para isso contam com Enric Mas apoiado pelos super Yves Lampaert, campeão belga e pelo checo Zdeněk Štybar um nome já habitual na prova algarvia. Lembram-se de Stybar destruir o pelotão inteiro nos primeiros km da subida ao Alto da Foia em 2017? Pois este ano pode suceder o mesmo, desta vez em prol do espanhol, Mas.  Quando as etapas terminarem em plano (Lagos e Tavira) é o holandês Fabio Jakobsen que assume a liderança da equipa.


 
GROUPAMA - F D J
O francês não tem homens para a geral individual. Para a Volta ao Algarve o objetivo é levar Arnaud Demare às vitorias nas etapas ao sprint e Stefan Kung aos lugares cimeiros no contrarrelógio individual.

LOTTO SOUDAL
Uma equipa de segunda linha que não significa que esteja hipotecada as hipóteses de vitórias. Já sabemos como são os belgas da Lotto Soudal : atacar, atacar, atacar e atacar.

TEAM DIMENSION DATA
Os sul-africanos trazem nomes importantes e que normalmente vencem todos os anos. No entanto é difícil antever algum sucesso à Team Dimension Data nesta Volta ao Algarve. Michael Valgren, que trocou a Astana Team pela TDD, venceu o ano passado a Omloop Het Nieuwsblad e a Amstel Gold Race e deverá percorrer as estradas algarvias (e alentejanas) em modo de preparação para as clássicas que se aproximam. Edvald Boasson Hagen já ganhou este ano. Foi no contrarrelógio inaugural da Volta à Comunidade Valenciana. Em Lagoa a concorrência é forte. Por fim, Ben King que venceu a camisola de melhor trepador da Volta ao Algarve de 2018 e que parte para a edição de 2019 como o homem a apostar nas etapas em montanha. O ano passado o americano teve duas vitorias fantásticas na Vuelta a Espanha: Sierra de la Alfaguara   e em La Covatilla.
 

TEAM KATUSHA ALPECIN
A equipa de José Azevedo é a única equipa World Tour que se apresenta na 45ª Volta ao Algarve com portugueses na sua formação. José Gonçalves e Ruben Guerreiro. Simon Spilak não teve uma temporada fácil em 2018 mas é uma aposta bastante forte para a geral individual. Anda bem no contrarrelógio e sobe razoável e as subidas na Volta ao Algarve não são propriamente os Alpes ou os Pirenéus. Quem se estreia no Algarve é o russo Dmitry Strakhov que na sua anterior equipa , a Lokosphinx, fartou-se de ganhar em Portugal no ano 2018: Volta ao Alentejo, GP das Beiras e Clássicas da Arrábida. É um nome a ter em atenção.

TEAM JUMBO – VISMA
A Team Jumbo-Visma como é habitual visita a Volta ao Algarve. Em 2019 a aposta é clara e igual a 2018: Dylan Groenewegen para vencer as etapas em sprint. O ano passado o holandês fez o pleno ao vencer em Tavira e Lagos.
 
TEAM SKY
As últimas 5 edições da Volta ao Algarve 4 foram ganhas pelos britânicos. Duas vitorias para Geraint Thomas e outras tantas para Michał Kwiatkowski. Ambos estão ausentes da Algarvia.
A Team Sky tem no espanhol David De La Cruz o líder para atacar a camisola amarela. Wout Poels é normalmente o fiel escudeiro dos líderes da formação britânica e no Algarve não deve ser diferente. Dylan van Baarle que é campeão holandês de contrarrelógio e que já ganhou na Austrália este ano é outra das figuras da Team Sky que tem como alternativa a De La Cruz, o jovem britânico Tao Geoghegan Hart.

TEAM SUNWEB
Uma equipa sem grandes nomes onde apenas se destacam o dinamarquês Søren Kragh Andersen e o jovem holandês Sam Oomen que venceu a camisola da juventude na edição 2018 da Volta ao Algarve.

 
TREK-SEGAFREDO

Os americanos da Trek-Segafredo apresentam-se no Algarve com uma equipa bastante equilibrada e com nomes que habitualmente associamos a bons resultados. A última vitória de John Degenkolb na Volta ao Algarve já foi à 8 anos, mas o alemão continua a ser a aposta para as duas etapas propicias a terminar ao sprint. O italiano Gianluca Brambilla é um “lutador”. Se tiver em dia sim é homem para acompanhar os primeiros nas etapas com mais dificuldade. Jasper Stuyven e Mads Padersen não estão no seu terreno favorito e devem fazer da Volta ao Algarve preparação para as corridas de 1 dia onde são nomes a ter em conta.

UAE TEAM EMIRATES
A equipa árabe traz Fábio Aru como principal figura. O sucesso da equipa deverá resumir-se ao que o italiano conseguir fazer durante os 5 dias de competição. Os últimos anos não foram fáceis para Aru que tenta no Algarve relançar uma carreira que tem sido do 8 ao 80. Para o ajudar a aposta é o croata Kristijan Đurasek.
CAJA RURAL-SEGUROS RGA


 Os espanhois da Caja Rural tem em Jon Aberasturi o seu homem para as etapas de sprint , o campeão português Domingos Gonçalves para as fugas e Sergei Chernetski para a geral individual. Chernetski trocou a Astana pelos espanhois mas quer continuar a ter a oportunidade de brilhar ao mais alto nível.
 
COFIDIS, SOLUTIONS CRÉDITS
Os franceses não terão muitas hipóteses para brilhar. O experiente espanhol José Herrada pode intrometer-se nos lugares de destaque das etapas mais inclinadas, mas as probabilidades de sucesso são muito poucas. Christophe Laporte já ganhou este ano e é a flecha da Cofidis para as etapas mais rápidas.

W52-FC PORTO
Os portugueses da W52-FC Porto são este ano equipa Pro Continental e como tal as exigências são outras. No Algarve apresentam 3 caras novas para acompanhar Raul Alarcon que é o líder da equipa: Edgar Pinto para o terreno empinado, Daniel Mestre para as chegadas em sprint e Joaquim Silva para o que der e vier. Mostrar-se ao publico português e aos telespectadores será o grande objetivo da equipa comandada por Nuno Ribeiro.

WANTY-GOBERT CYCLING TEAM
Habituados a outras corridas e a outros terrenos os belgas da Wanty-Gobert tem em Timothy Dupont a grande figura. O resto da equipa deverá andar nas fugas do dia e “mostrar a camisola”.

EQUIPAS PORTUGUESAS CONTINENTAIS.


Todas as equipas portuguesas. Continentais estarão presentes na Volta ao Algarve. São 8: Ludofoods Louletano Aviludo; Efapel; LA Aluminios; Miranda – Mortágua; Radio Popular Boavista; Sporting Clube de Portugal/Tavira; UD Oliveirense/InOutbuild; Vito-Feirense-Pnb.

As hipóteses de sucesso são quase nulas. Na Volta ao Algarve às equipas Continentais portugueses resta-lhes a visibilidade mediática da competição e as transmissões televisivas. Do conjunto apresentados pelos diretores desportivos português destacam-se : Vicente García de Mateos pelo Louletano Aviludo , João Benta e Luis Mendonça pela Radio Popular-Boavista e Tiago Machado e Alexander Grigoryev pelo Sporting/Tavira.


 
 
Sobre o percurso já se disse o mais importante. São 5 etapas, duas com chegadas rápidas, duas com chegada em alto e um contrarrelógio individual. No total são 778 km.  A chegada ao ponto mais alto do Algarve no segundo dia de prova (Foia) deverá ser um dos pontos decisivos para encontrar o vencedor final. São no total 15km com uma pendente média de 4,7%. Tal como o ano passado a subida é feita por Monchique o que significa um início menos agressivo e menos inclinado. Vantagem para os homens que sobem bem, mas que gostam pouco de forte inclinação. No entanto os ciclistas encontraram inclinações a rondar os 10% nalguns pontos da ascensão.  Um grupo de 10 a 20 ciclistas deverá discutir a vitoria na etapa 2.  
Etapa 2- Almodôvar- Alto da Foia
 
Outro ponto decisivo será certamente o CRI. O percurso dos 20,3 km de Lagoa apresenta alguma dificuldade e não é totalmente plano. Quem sair de amarelo e com uma vantagem de umas dezenas de segunda parte em posição muito privilegiada para ganhar a Algarvia.  Apesar das dificuldades da última etapa, em especial com a difícil chegada ao Alto do Malhão que é ultrapassada duas vezes, não é habitual grandes diferenças entre os homens da frente. Exceção à reviravolta que aconteceu em 2018.
Etapa 5: Faro-Malhão
 

 

1ª etapa:20/02 – Portimão -Lagos (199,1 km ) PERFIL
2ª etapa: 21/02 – Almodôvar-Foia (Monchique) (187,4km ) PERFIL
3ª etapa: 22/02 – Lagoa-Lagoa CRI (20,3 km) PERFIL
4ª etapa: 23/02 – Albufeira – Tavira (193,3 km ) PERFIL
5ª etapa: 23/02 – Faro – Malhão (Loulé) (173,5km) PERFIL
_________________________________________________________

Transmissão Televisiva: Eurosport 1 e TVI 24
Livro Oficial da Prova: aqui
Starlist : aqui
Hastag: #valgarve2019  #valgarve19
Seguir atualizações das etapas em :
 
Boa Volta ao Algarve 2019
AT
 

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Volta ao Algarve 2019 : o Guia


A nossa melhor prova velocipédica está quase a dar o tiro de partida: é a Algarvia 2019.
A maior competição de ciclismo realizada em Portugal começa já no próximo dia 20 de Fevereiro em Portimão e termina no dia 24 no Alto do Malhão (Loulé) . É a Volta ao Algarve. É a sua 45ª edição.
Nem sempre foi assim, mas desde 2006 que é. A aposta foi ganha e hoje durante 5 dias podemos ver pedalar nas estradas algarvias os melhores atletas da modalidade. Quando alguém pouco dado ao ciclismo fica surpreendido quando lhe dizemos que a melhor e mais importante competição é a Volta ao Algarve, contrariando a resposta tradicional que seria: Volta a Portugal, a razão é o argumento apresentado anteriormente. Na Volta ao Algarve estão os melhores do mundo. Os ciclistas e as equipa (WorldTour )!
Alberto Contador : um mar de gente
Foto: Carro Vassoura
 
Num grande trabalho de organizadores, patrocinadores, camaras municipais, região de Turismo do Algarve e de todos os entusiastas de ciclismo algarvios, ano após ano a Algarvia tornou-se uma referência no calendário das equipas. O facto de pelo 3º ano consecutivo a competição ter transmissão televisiva demonstra bem a excelência do trabalho realizado.
No Algarve aproveitam-se as oportunidades: bom tempo, boa hotelaria, boas estradas, bons percursos. Estas são as principais características que as equipas procuram nesta altura da época onde na maioria dos países europeus neva, faz vento e muito frio. Na Algarvia uma equipa pode ficar sediada no mesmo hotel durante toda a competição sem grandes complicações na logística. Aqui todos os hotéis ficam relativamente perto do início de cada etapa e do seu final.
A edição que começa já na próxima quarta-feira com 778 km e tem, na teoria, duas chegadas para sprinters (Lagos e Tavira), duas chegadas em alto para trepadores e punchers ( Foia e Malhão ) e um CRI que este ano se realiza novamente em Lagoa.  
Participam 12 equipas do escalão máximo: World Tour; 4 equipas Pro Continental e as 8 equipas portuguesas inscritas no escalão Continental.
 
 
O pelotão (ver starlist aqui)
 
Ano após ano ouvimos dizer que “este é o melhor pelotão de sempre” o que não é necessariamente verdade. E este ano não é de facto o melhor “pelotão de sempre”. É, no entanto, o melhor pelotão a percorrer as estradas portuguesas no ano 2019. Não há grandes dúvidas nisso.  Muitas equipas, principalmente as equipas WT apresentam-se na Volta Algarve 2019 sem as suas melhores peças dando sinal que estão em Portugal para ganhar “andamento”.
 

 

BORA-HANSGROHE
A equipa de Peter Sagan, que nunca correu no Algarve, deixou de fora alguns nomes importantes: Rafa Majka que é presença habitual e David Formolo são alguns exemplos. A equipa alemã aposta em Patrick Konrad que se apresentou em bom plano na Vuelta a Murcia e o sprinter Pascal Ackermann para as duas etapas planas. Ackermann teve um ano 2018 fantástico com 9 triunfos incluindo o título de campeão alemão de estrada. Para o dia de Lagoa o homem a ter em conta é o campeão polaco de contrarrelógio Maciej Bodnar.



 
CCC TEAM
A equipa polaca estreia-se este ano como equipa World Tour. Teve um reforço de luxo. Parte da estrutura da americana BMC. Em 2019 conta já com 3 triunfos e na Volta ao Algarve tem como principal figura o português Amaro Antunes que a correr em casa e no “seu quintal “tentará repetir a vitoria de 2017 no Alto do Malhão e o 5º lugar da geral individual.
DECEUNINCK-QUICK STEPS
A alcateia belga da Deceuninck-Quick Steps começou o ano como terminou o anterior. A vencer em tudo o que são corridas. Com poucos dias de competição já triunfaram por 8 ocasiões e no Algarve o objetivo é continuar com a senda de vitórias. Para isso contam com Enric Mas apoiado pelos super Yves Lampaert, campeão belga e pelo checo Zdeněk Štybar um nome já habitual na prova algarvia. Lembram-se de Stybar destruir o pelotão inteiro nos primeiros km da subida ao Alto da Foia em 2017? Pois este ano pode suceder o mesmo, desta vez em prol do espanhol, Mas.  Quando as etapas terminarem em plano (Lagos e Tavira) é o holandês Fabio Jakobsen que assume a liderança da equipa.


 
GROUPAMA - F D J
O francês não tem homens para a geral individual. Para a Volta ao Algarve o objetivo é levar Arnaud Demare às vitorias nas etapas ao sprint e Stefan Kung aos lugares cimeiros no contrarrelógio individual.
LOTTO SOUDAL
Uma equipa de segunda linha que não significa que esteja hipotecada as hipóteses de vitórias. Já sabemos como são os belgas da Lotto Soudal : atacar, atacar, atacar e atacar.
TEAM DIMENSION DATA
Os sul-africanos trazem nomes importantes e que normalmente vencem todos os anos. No entanto é difícil antever algum sucesso à Team Dimension Data nesta Volta ao Algarve. Michael Valgren, que trocou a Astana Team pela TDD, venceu o ano passado a Omloop Het Nieuwsblad e a Amstel Gold Race e deverá percorrer as estradas algarvias (e alentejanas) em modo de preparação para as clássicas que se aproximam. Edvald Boasson Hagen já ganhou este ano. Foi no contrarrelógio inaugural da Volta à Comunidade Valenciana. Em Lagoa a concorrência é forte. Por fim, Ben King que venceu a camisola de melhor trepador da Volta ao Algarve de 2018 e que parte para a edição de 2019 como o homem a apostar nas etapas em montanha. O ano passado o americano teve duas vitorias fantásticas na Vuelta a Espanha: Sierra de la Alfaguara   e em La Covatilla.
 

TEAM KATUSHA ALPECIN
A equipa de José Azevedo é a única equipa World Tour que se apresenta na 45ª Volta ao Algarve com portugueses na sua formação. José Gonçalves e Ruben Guerreiro. Simon Spilak não teve uma temporada fácil em 2018 mas é uma aposta bastante forte para a geral individual. Anda bem no contrarrelógio e sobe razoável e as subidas na Volta ao Algarve não são propriamente os Alpes ou os Pirenéus. Quem se estreia no Algarve é o russo Dmitry Strakhov que na sua anterior equipa , a Lokosphinx, fartou-se de ganhar em Portugal no ano 2018: Volta ao Alentejo, GP das Beiras e Clássicas da Arrábida. É um nome a ter em atenção.
TEAM JUMBO – VISMA
A Team Jumbo-Visma como é habitual visita a Volta ao Algarve. Em 2019 a aposta é clara e igual a 2018: Dylan Groenewegen para vencer as etapas em sprint. O ano passado o holandês fez o pleno ao vencer em Tavira e Lagos.
 
TEAM SKY
As últimas 5 edições da Volta ao Algarve 4 foram ganhas pelos britânicos. Duas vitorias para Geraint Thomas e outras tantas para Michał Kwiatkowski. Ambos estão ausentes da Algarvia.
A Team Sky tem no espanhol David De La Cruz o líder para atacar a camisola amarela. Wout Poels é normalmente o fiel escudeiro dos líderes da formação britânica e no Algarve não deve ser diferente. Dylan van Baarle que é campeão holandês de contrarrelógio e que já ganhou na Austrália este ano é outra das figuras da Team Sky que tem como alternativa a De La Cruz, o jovem britânico Tao Geoghegan Hart.
TEAM SUNWEB
Uma equipa sem grandes nomes onde apenas se destacam o dinamarquês Søren Kragh Andersen e o jovem holandês Sam Oomen que venceu a camisola da juventude na edição 2018 da Volta ao Algarve.

 
TREK-SEGAFREDO


Os americanos da Trek-Segafredo apresentam-se no Algarve com uma equipa bastante equilibrada e com nomes que habitualmente associamos a bons resultados. A última vitória de John Degenkolb na Volta ao Algarve já foi à 8 anos, mas o alemão continua a ser a aposta para as duas etapas propicias a terminar ao sprint. O italiano Gianluca Brambilla é um “lutador”. Se tiver em dia sim é homem para acompanhar os primeiros nas etapas com mais dificuldade. Jasper Stuyven e Mads Padersen não estão no seu terreno favorito e devem fazer da Volta ao Algarve preparação para as corridas de 1 dia onde são nomes a ter em conta.
UAE TEAM EMIRATES
A equipa árabe traz Fábio Aru como principal figura. O sucesso da equipa deverá resumir-se ao que o italiano conseguir fazer durante os 5 dias de competição. Os últimos anos não foram fáceis para Aru que tenta no Algarve relançar uma carreira que tem sido do 8 ao 80. Para o ajudar a aposta é o croata Kristijan Đurasek.
CAJA RURAL-SEGUROS RGA


 Os espanhois da Caja Rural tem em Jon Aberasturi o seu homem para as etapas de sprint , o campeão português Domingos Gonçalves para as fugas e Sergei Chernetski para a geral individual. Chernetski trocou a Astana pelos espanhois mas quer continuar a ter a oportunidade de brilhar ao mais alto nível.
 
COFIDIS, SOLUTIONS CRÉDITS
Os franceses não terão muitas hipóteses para brilhar. O experiente espanhol José Herrada pode intrometer-se nos lugares de destaque das etapas mais inclinadas, mas as probabilidades de sucesso são muito poucas. Christophe Laporte já ganhou este ano e é a flecha da Cofidis para as etapas mais rápidas.
W52-FC PORTO
Os portugueses da W52-FC Porto são este ano equipa Pro Continental e como tal as exigências são outras. No Algarve apresentam 3 caras novas para acompanhar Raul Alarcon que é o líder da equipa: Edgar Pinto para o terreno empinado, Daniel Mestre para as chegadas em sprint e Joaquim Silva para o que der e vier. Mostrar-se ao publico português e aos telespectadores será o grande objetivo da equipa comandada por Nuno Ribeiro.
WANTY-GOBERT CYCLING TEAM
Habituados a outras corridas e a outros terrenos os belgas da Wanty-Gobert tem em Timothy Dupont a grande figura. O resto da equipa deverá andar nas fugas do dia e “mostrar a camisola”.
EQUIPAS PORTUGUESAS CONTINENTAIS.


Todas as equipas portuguesas. Continentais estarão presentes na Volta ao Algarve. São 8: Ludofoods Louletano Aviludo; Efapel; LA Aluminios; Miranda – Mortágua; Radio Popular Boavista; Sporting Clube de Portugal/Tavira; UD Oliveirense/InOutbuild; Vito-Feirense-Pnb.
As hipóteses de sucesso são quase nulas. Na Volta ao Algarve às equipas Continentais portugueses resta-lhes a visibilidade mediática da competição e as transmissões televisivas. Do conjunto apresentados pelos diretores desportivos português destacam-se : Vicente García de Mateos pelo Louletano Aviludo , João Benta e Luis Mendonça pela Radio Popular-Boavista e Tiago Machado e Alexander Grigoryev pelo Sporting/Tavira.
 
 
Sobre o percurso já se disse o mais importante. São 5 etapas, duas com chegadas rápidas, duas com chegada em alto e um contrarrelógio individual. No total são 778 km.  A chegada ao ponto mais alto do Algarve no segundo dia de prova (Foia) deverá ser um dos pontos decisivos para encontrar o vencedor final. São no total 15km com uma pendente média de 4,7%. Tal como o ano passado a subida é feita por Monchique o que significa um início menos agressivo e menos inclinado. Vantagem para os homens que sobem bem, mas que gostam pouco de forte inclinação. No entanto os ciclistas encontraram inclinações a rondar os 10% nalguns pontos da ascensão.  Um grupo de 10 a 20 ciclistas deverá discutir a vitoria na etapa 2.  
Etapa 2- Almodôvar- Alto da Foia
 
Outro ponto decisivo será certamente o CRI. O percurso dos 20,3 km de Lagoa apresenta alguma dificuldade e não é totalmente plano. Quem sair de amarelo e com uma vantagem de umas dezenas de segunda parte em posição muito privilegiada para ganhar a Algarvia.  Apesar das dificuldades da última etapa, em especial com a difícil chegada ao Alto do Malhão que é ultrapassada duas vezes, não é habitual grandes diferenças entre os homens da frente. Exceção à reviravolta que aconteceu em 2018.
Etapa 5: Faro-Malhão
 

 

1ª etapa:20/02 – Portimão -Lagos (199,1 km ) PERFIL
2ª etapa: 21/02 – Almodôvar-Foia (Monchique) (187,4km ) PERFIL
3ª etapa: 22/02 – Lagoa-Lagoa CRI (20,3 km) PERFIL
4ª etapa: 23/02 – Albufeira – Tavira (193,3 km ) PERFIL
5ª etapa: 23/02 – Faro – Malhão (Loulé) (173,5km) PERFIL
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Transmissão Televisiva: Eurosport 1 e TVI 24
Livro Oficial da Prova: aqui
Starlist : aqui
Hastag: #valgarve2019  #valgarve19
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Boa Volta ao Algarve 2019
AT